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Plano de Recapitalização e Reestruturação do Banco Sol recebe “luz verde” do BNA e deve ser implementado em três anos

Written by Banco Sol | Apr 28, 2025 3:55:30 PM

A capitalização do Banco Sol será realizada exclusivamente com capitais privados, através de novos aportes dos accionistas. Medida é vista como um sinal de confiança na estratégia traçada pela actual Administração, reforçando o compromisso com a recuperação e sustentabilidade da instituição.

O Plano de Recapitalização e Reestruturação (PRR) do Banco Sol já tem o aval do Banco Nacional de Angola (BNA), que considera exequível a implementação da estratégia que prevê recuperar os rácios prudenciais da instituição bancária e colocar o banco na rota de crescimento sustentável.

A “boa-nova” consta de um comunicado do regulador publicado no seu website, que dá conta de que o programa deve ser concluído num período de três, numa decisão que representa um passo fundamental para a recuperação e o reposicionamento da instituição no sistema financeiro angolano.

 

O Plano, desenvolvido pela actual Administração do Banco, liderada por António André Lopes, Presidente do Conselho de Administração, e por Osvaldo de Lemos Macaia, Presidente da Comissão Executiva, na sequência de um profundo diagnóstico da situação financeira, económica e patrimonial da instituição, recebeu a aprovação da totalidade dos accionistas, em Assembleia Geral realizada a 24 de Janeiro de 2025, e estabelece um conjunto de medidas rigorosas para assegurar a recapitalização, optimização da estrutura operacional e o reforço da gestão de riscos.

 

Dentre as principais iniciativas previstas no Plano destacam-se : o redimensionamento das agências e unidades de estruturas centrais, a optimização do quadro de pessoal, com a previsão de redução de cerca de 30% do número de colaboradores, para além da dinamização da captação de novos depósitos e retenção da base actual de clientes. Constam igualmente da estratégia de recuperação do Banco a venda de activos imobiliários não afectos à actividade core, a recuperação activa de crédito malparado, a dinamização do negócio de seguros e o aumento do capital social, exclusivamente através de novos aportes dos accionistas.

No global, o PRR visa melhorar a rentabilidade e eficiência operacional, garantir a sustentabilidade do Banco a longo prazo e assegurar o cumprimento dos rácios prudenciais exigidos pelo regulador.

 

A aprovação do PRR pelo BNA é vista como um sinal de confiança na estratégia traçada pela actual Administração, que aposta na recuperação da instituição com base numa abordagem disciplinada, sustentada e alinhada com as melhores práticas de supervisão prudencial e enquadra-se nos mecanismos e instrumentos previstos na legislação aplicável.