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Governador do BNA reafirma solidez no sector bancário angolano, num ano em que lucros ‘disparam’ 59%

Governador do BNA reafirma solidez no sector bancário angolano, num ano em que lucros ‘disparam’ 59%

Junho 12, 2025/

internacionalização

O Governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Manuel Tiago Dias, considerou, esta semana, em Luanda, que o sector bancário “demonstrou solidez e dinamismo” ao longo do exercício financeiro 2024, um período marcado por desafios, mas que, ainda assim, registou crescimento de 59% nos resultados líquidos do agregado dos operadores.

 

O gestor do Banco Central manifestou essa performance do sector bancário durante a sua intervenção no encerramento da 19ª Edição do Estudo ‘Banca em Análise’ da Deloitte, que analisou o desempenho do sector ao longo do ano de 2024. Manuel Tiago Dias justificou a sua posição ao avaliar o desempenho dos bancos no que à carteira de crédito diz respeito, que cresceu 31,6% em 2024 e em 33,6%, em termos anuais, até ao mês de Abril de 2025, reflectindo os efeitos das medidas de incentivo ao crédito e o consequente impacto no resultado líquido das instituições.

 

De Janeiro a Dezembro do ano passado, os resultados líquidos no sector bancário registaram um crescimento significativo de 59%, totalizando 822 mil milhões de kwanzas, em linha com o crescimento verificado em 2023. Esta variação é explicada, entre outros factores, pelo aumento da margem financeira (+25%) e dos resultados cambiais (+65%), com uma variação absoluta de 129 mil milhões de kwanzas face a 2023.

 

De acordo ainda com o Governador, a estabilidade do sistema financeiro foi preservada graças à manutenção dos instrumentos macroprudenciais e à aposta contínua na modernização e regulação do sistema financeiro, sobretudo no Sector Bancário, alinhado com as boas práticas internacionais.

 

A 19.ª Edição do Estudo "Banca em Análise 2025 juntou governantes, diplomatas, membros dos Conselhos de Administração do BNA, ARSEG, CMC, representantes dos Conselhos de Administração e das Comissões Executivas das Instituições Financeiras Bancárias e Não Bancárias e empresários.​​​​